quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Navegar é preciso, preciso é navegar...


Se estamos vivendo em tempos de mudanças aceleradas e constantes, também é verdade que ainda temos em nós algumas resistências ao novo.  Como professor, percebo isso diretamente. Repensar as coisas dá trabalho e nos obriga a sairmos de nossas zonas de conforto. 

Talvez o primeiro obstáculo a ser ultrapassado contra o marasmo está aí. Mudar é preciso. Assim como os grandes navegadores que buscam novos rumos, novas terras e até mesmo novos contatos humanos.

A natureza nos dá prova de que é preciso renovar. Precisamos romper os nossos próprios paradigmas e "convicções" para alçarmos novas perspectivas de vida.

Buscamos as nossas respostas em nós mesmos?
O cotidiano entendiante é quem sabe o resultado de nossas visões míopes de que há uma centena de milhares de novas oportunidades. As vezes é difícil enxerga-las diante de tanta coisa que ao mesmo tempo nos chega e arrebata-nos nestes dias acelerados. 

O projeto Genoma conseguiu mapear a nossa genética, constatamos água em Marte, e tantos avanços que estão aí ao nosso alcance.  Talvez, seja preciso a busca de nós mesmos. Adentramos o baile das aparências e convenções sociais, mentimos pra nós mesmos, deixamos de lado o que é essencial pra nós mesmos. Perdemos tempo com tanta bobagem e futilidade....

Vivemos a Caverna preconizada por Platão na sua famosa parábola "O Mito da Caverna" na sua mais ampla concepção.  Presos em nossos falsos preceitos, em nossas justificativas, deixamos de fazer o bem, de sorrir e dar o conforto aos que mais precisam. Dizemos que estamos sozinhos e ocupados, queixamos quando não nos escutam, mas fingimos que ouvimos o outro, Talvez não ouvimos o nosso eu, o que Sócrates já preconizava há 4 mil anos atrás ,,, "Conhece-te a ti mesmo!" Referendado por Jesus Cristo há 2 mil anos...

Arrisco dizer que o elemento faltante de nossas relações neste tao tumultuado século XXI, é o diálogo somado a falta de objetividade em nossas vidas, Sem rumos, perdidos no mar de nossas próprias angustias, naufragamos no vazio existencial empurrados pelos ventos de nossos falsos preceitos, ilusões  e convicções. 

Podemos rumar pra outra direção?  Eis a pergunta que não responderei, Deixo a você que está lendo este simples post. 

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